Joias do pai: Eduardo Bolsonaro nega envolvimento e acusa PT de criar “cortina de fumaça”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) finalmente se pronunciou sobre o caso das joias doadas pelo governo da Arábia Saudita e transportadas ilegalmente pelo ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Em entrevista à imprensa, o ’03’ afirmou que o caso é uma “cortina de fumaça” criada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para abafar outras polêmicas.

Segundo o deputado, seu pai não teve contato direto com as joias e pediu apenas para seu ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, averiguar um presente que estava retido na Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos. Ele admitiu que o estojo de joias femininas Chopard foi retido pela Receita em 2021, após inspeção na mochila de um assessor de Bento Albuquerque, e que o pacote de joias masculinas chegou às mãos do ex-presidente no fim de 2022.

Eduardo explicou que sua família esperava que o caso repercutisse por somente dois ou três dias após a denúncia ser publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, em 3 de março. Ele avalia que a insistência na pauta seria uma jogada do governo Lula. Até então, apenas o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-mandatário, havia saído em defesa do pai publicamente. O vereador Carlos Bolsonaro segue em silêncio sobre o caso.

Ainda não há informações sobre as providências que serão tomadas em relação ao caso.