Em um episódio que destaca as ramificações legais das obrigações financeiras não cumpridas, o Banco Santander obteve uma decisão favorável da Justiça do Distrito Federal, que ordenou a Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e sua empresa, a RB Eventos e Mídia Eireli, a liquidar uma dívida pendente de R$ 360,2 mil. Este caso lança luz sobre as implicações legais e financeiras enfrentadas por figuras públicas e suas entidades associadas em meio a controvérsias de inadimplência.
A ação judicial originou-se de uma alegação de calote por parte de Jair Renan e sua empresa, que teriam contraído um empréstimo inicial de R$ 291,4 mil e, posteriormente, renegociado a dívida, comprometendo-se a um pagamento parcelado que não foi honrado. O Banco Santander, após várias tentativas infrutíferas de resolução amigável, recorreu à Justiça do Distrito Federal, evidenciando um cenário onde as negociações extrajudiciais falharam em solucionar o impasse.
A decisão da 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília, emitida na sexta-feira (9/2), não apenas reflete o mecanismo legal de cobrança de dívidas, mas também ressalta a seriedade com que o sistema judiciário trata casos de inadimplência, especialmente quando envolvem figuras de relevância pública e política. Jair Renan, apelidado de “04”, agora enfrenta um prazo estreito para regularizar sua situação financeira, sob a ameaça de ter contas bloqueadas e bens penhorados caso não atenda à determinação judicial.