Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reacendeu o debate sobre o impeachment de 2016. Ele questionou publicamente como reparar a ex-presidente Dilma Rousseff, após ela ter sido absolvida da acusação de “pedaladas fiscais” – um dos principais argumentos usados para seu afastamento.
Durante sua visita a Angola, Lula expressou: “A justiça de Brasília absolveu a companheira Dilma. Como é que se repara alguém julgado por algo que não aconteceu?”. Essa declaração refere-se à decisão da 10ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que, no dia 21/8, arquivou a ação de improbidade administrativa sobre as pedaladas, após rejeitar um recurso do Ministério Público.
As “pedaladas fiscais” se referem à acusação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o governo Rousseff atrasou repasses a bancos públicos, uma prática vista por críticos como uma forma de ajustar as contas do governo.
Em Angola, o presidente Lula intensificou sua defesa a Dilma. No dia 25/8, ele destacou que o Brasil “deve desculpas” a ela, pois foi tratada “de forma leviana”. Lula ainda reforçou sua visão sobre o impeachment como um “golpe”.
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