Lula retoma plano contra racismo na ONU interrompido por Bolsonaro

Ações positivas do governo Lula para combater o racismo globalmente

O presidente Lula anunciou o retorno do Brasil ao plano contra o racismo na Organização das Nações Unidas (ONU), proposta abandonada durante o governo de Jair Bolsonaro. A decisão é um marco no restabelecimento do compromisso brasileiro na luta contra o racismo na arena global.

A História do Plano Contra o Racismo

A proposta de combate ao racismo é uma iniciativa original do próprio governo de Lula. Aprovada unanimemente em diferentes ocasiões, foi mantida em vigor até 2018, durante o mandato de Michel Temer.

A resolução defende claramente que racismo e democracia são incompatíveis. Em outras palavras, é uma posição oficial de que um governo verdadeiramente democrático não pode permitir práticas racistas.

No entanto, o projeto foi deixado de lado a partir de 2019, durante o governo Bolsonaro. Naquela época, o mundo vivenciou um intenso debate sobre racismo e violência policial, agravado pelo caso do americano George Floyd.

A Mudança de Rota do Governo Brasileiro

A decisão do governo Bolsonaro de abandonar o projeto colocou o Brasil em uma posição controversa no cenário internacional. Durante a gestão do ex-chanceler Ernesto Araújo, o Itamaraty, departamento responsável pela política externa do Brasil, foi um dos poucos que tentou reduzir os esforços da comunidade internacional para combater o racismo. Essa postura se alinhava à do governo de Donald Trump nos Estados Unidos, aliado próximo de Bolsonaro.

Com a retomada do projeto sob a presidência de Lula, o Brasil volta a assumir um papel ativo na luta global contra o racismo. A decisão representa uma importante mudança na política externa do país, reafirmando o compromisso com os direitos humanos e a promoção da igualdade racial.

O Portal de Notícias ChicoSabeTudo continuará acompanhando essa iniciativa e trará novas informações conforme elas forem disponibilizadas.