O conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte, resolveu se pronunciar sobre as acusações da revista Veja de que teria recebido propina quando foi ministro das Cidades do governo Dilma, segundo reportagem da “Tribuna da Bahia”.
“Refuto a afirmação de que seria um assíduo frequentador do escritório do Sr. Alberto Youssef e não é encontrado em qualquer suporte em fatos ou provas a afirmação de que eu faria parte da ‘folha de pagamentos do esquema da Petrobras’”, disse.
Adarico Negromonte, irmão do conselheiro, também foi citado. O ex-ministro também comentou sobre isso: “O fato de um dos meus irmãos ter declarado trabalhar para o Sr. Youssef não autoriza a ilação de que isso seria prova da manutenção de ‘laços com a quadrilha’. Primeiro, porque não possuo qualquer ingerência acerca das atividades profissionais de qualquer um dos meus dez irmãos”.
Por fim, ele acusou a revista Veja de ter entrado em contradição.
“Desta feita, entretanto, é a própria Revista Veja que incorre em séria contradição: apresenta pretensos fatos que teriam sido colhidos em depoimentos de uma pessoa que, segundo a própria publicação, estaria ainda negociando sua colaboração premiada, e, portanto, não teria prestado depoimento na condição de colaborador. Certamente está a serviço de alguém”, concluiu.
Fonte: Varela Notícias