Militantes do MST invadem terras de empresa de celulose no extremo-sul da Bahia e criticam monocultura da região

Na madrugada desta segunda-feira (27), um grupo de militantes do Movimento dos Sem Terra (MST), composto por mais de 1.500 pessoas, invadiu áreas de uma grande corporação que atua no mercado de papel e celulose situada no extremo-sul da Bahia.

Os integrantes ocuparam três áreas da Suzano nas proximidades dos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas. O objetivo da ação, de acordo com o grupo, é denunciar a plantação de eucaliptos em larga escala que tem aumentado nos últimos anos.

Além disso, o MST reclama que o uso de agrotóxicos pela empresa prejudica as poucas terras cultivadas pelas famílias camponesas. A monocultura do eucalipto estaria causando o êxodo rural em decorrência da crise hídrica.

Eles destacam que, apenas no 3º semestre de 2022, a organização teve um faturação de R$ 5,44 bilhões e as vendas de celulose e papel ultrapassaram as marcas de 2,8 milhões e 311 milhões de toneladas.