O Ministério Público do Trabalho (MPT) iniciou o processo de investigação contra a ex-primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro e um de seus assessores mais próximos, o pastor Francisco Castello Branco. Francisco administrava o Palácio da Alvorada no governo do ex-presidente.
A investigação foi iniciada após uma série de notícias veiculadas pelo site Metrópoles, as quais foram baseadas em depoimentos de funcionários da Presidência que acusam assédio moral na residência oficial.
De acordo com o relato, Michelle maltratava os funcionários da Presidência que foram designados para a ajudar. O pastor Castelo Branco, que ocupava o cargo de “síndico” do Palácio da Alvorada, costumava importunar os funcionários e ameaçava constantemente o grupo com demissão.
Além de ameaçar servidores, o bolsonarista afirmava que suspenderia a refeição de quem questionasse suas ordens. O pastor, figura de confiança da família Bolsonaro, alegava que seus atos eram ordenados pela esposa do ex-mandatário.
