Ministro da Justiça Flávio Dino defende ações policiais na Bahia e rejeita ideia de “polícia sempre errada”

Coletiva de imprensa destaca prioridades no combate ao crime e critica visão deturpada sobre atuação policial

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 5, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu vigorosamente as ações da polícia no combate ao crime. O ministro esclareceu que a prioridade é utilizar a inteligência e investigação para efetuar prisões com a menor letalidade possível, mas também enfatizou que a polícia tem o dever de usar a força quando necessário.

Inteligência e investigações como prioridade

De acordo com Dino, o governo federal tem como objetivo “o fortalecimento, em décadas, dessas facções, sejam locais, sejam nacionais.” O ministro destacou a importância da “inteligência, investigação, e descapitalização das facções” como meios para debilitar o poder dessas organizações criminosas. Ele também mencionou que o Presidente Lula e o Governador Jerônimo estão focados em alcançar a “menor letalidade possível” nas ações policiais.

Valorização do trabalho policial

O ministro foi enfático ao rejeitar a ideia de que a polícia está sempre errada. “Essa é uma ideia deletéria ao país, porque ela desestimula a ação das políticas, principalmente após a crise”, disse ele, acrescentando que todas as instituições humanas são falíveis, mas isso não deve ser usado para desacreditar o trabalho policial.

Críticas genéricas e ausência de alternativas

Flávio Dino também abordou as críticas de especialistas em relação às ações da Segurança Pública. O ministro ressaltou que muitas dessas críticas são genéricas e não apresentam alternativas efetivas. Ele fez um apelo para que os críticos apresentem soluções viáveis, em vez de apenas criticar.

Investimento em Segurança Pública

Durante a coletiva, o ministro anunciou que recursos do governo federal serão destinados para auxiliar a Segurança Pública na Bahia. Ele também enfatizou que segurança pública não é apenas uma questão de policiamento, mas também envolve emprego, educação e saúde.