O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, foi recebido pelo governador Rui Costa, na tarde desta terça-feira (27), na Governadoria, em Salvador, e ressaltou a atenção que a Bahia tem dado ao setor e ao desenvolvimento da educação através do programa Educar para Transformar – Um Pacto pela Educação.
“Estamos conscientes de que o País precisa desenvolver uma educação de qualidade. A Bahia é um estado que tem muita consciência e compromisso com a educação, e o MEC [Ministério da Educação] será parceiro em todas as suas iniciativas, inclusive no programa Educar para Transformar”, afirmou o ministro.
Para Rui Costa, a mobilização do estado em prol da Educação se deu com a união de forças entre o poder público estadual e as administrações municipais. “Na Bahia já temos conseguido avançar, nos últimos anos, com o aumento expressivo da oferta de vagas nas universidades federais, no instituto federal e no número de creches. Cabe ao estado oferecer ensino médio, mas não podemos ignorar a atenção à educação básica e por isso é que reunimos todas as forças, incluindo prefeituras, num verdadeiro Pacto pela Educação, para melhorar ainda mais esses índices”.
Também participaram do encontro, nesta tarde, os secretários da Educação dos estados do Nordeste que apresentaram ao ministro Aloízio Mercadante as demandas específicas da região. Após avaliação das dificuldades específicas dos nordestinos, o ministro anunciou um programa voltado especificamente para o Nordeste, que tem por base o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
Programa para o Nordeste
No Brasil, de acordo com o ministro, 22% das crianças não aprendem a ler e escrever até os 8 anos de idade, e as regiões mais afetadas são as mais pobres. Por isso, entre as estratégias voltadas para a região nordestina estão o fortalecimento da educação básica, como domínio da leitura, escrita e operações básicas de Matemática, além da construção de creches e estruturas que possibilitem o desenvolvimento de crianças e jovens dentro das escolas.
O programa anunciado por Aloízio Mercadante é coordenado e gerido pelas secretarias estaduais de Educação – com o apoio necessário do MEC -, que também são responsáveis pela elaboração de um material didático unificado. As secretarias ainda irão selecionar escolas chamadas de ‘críticas’, aquelas que apresentam menor desempenho em avaliações do ministério para receberem apoio e funcionários contratados de universidades.