Mirando nas eleições 2024, Bolsonaro e filhos farão “super live” neste domingo

Família Bolsonaro promove live para discutir estratégias para eleições municipais de 2024, focando em candidaturas e lideranças.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos, anunciaram uma transmissão ao vivo, intitulada “Evento conservador”, programada para este domingo (28/1) às 19h. O objetivo é discutir a organização da base eleitoral para as eleições municipais de 2024. A live contará com a participação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Durante seu mandato, Jair Bolsonaro realizou transmissões semanais, abordando diversos assuntos do governo. Nas eleições municipais de 2020, ele apoiou candidatos a prefeito e vereador em várias cidades brasileiras. Agora, a transmissão, que será veiculada no canal de Eduardo Bolsonaro, visa preparar candidatos e lideranças locais para as eleições deste ano, conforme expresso no site de inscrições para o evento.

Carlos Bolsonaro, que atualmente ainda é filiado ao partido Republicanos, planeja assumir a presidência do PL na cidade do Rio de Janeiro em março, quando se filiará oficialmente ao partido. Embora eleito pelo Republicanos em 2020, já atua em alinhamento com o PL, partido de seu pai. O vereador está ativamente envolvido na estratégia eleitoral para o Rio de Janeiro, onde pretende concorrer novamente ao cargo de vereador em outubro.

O Rio de Janeiro, estado natal de Bolsonaro, é considerado um local estratégico para as eleições. O PL, seguindo a onda do bolsonarismo, busca eleger um número recorde de prefeitos e vereadores em 2024, repetindo o sucesso alcançado no Congresso Nacional em 2022, quando elegeu oito senadores e 99 deputados federais, tornando-se a maior bancada na Câmara.

Em junho de 2023, Jair Bolsonaro foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após condenação por ataques ao sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022. O TSE considerou que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Entretanto, em outubro do mesmo ano, o TSE rejeitou três ações que pediam a inelegibilidade do ex-presidente relacionadas ao uso dos Palácios do Planalto e da Alvorada para transmissões ao vivo durante a campanha eleitoral.