Monark é condenado a 14 meses de prisão por chamar Dino de “gordola”

Monark foi condenado por injúria contra Flávio Dino e deve cumprir um ano e dois meses em regime semiaberto.

Reprodução: Redes Sociais/Agência EBC

A Justiça Federal condenou Bruno Aiub, conhecido como Monark, a um ano e dois meses de prisão por injúria contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. A decisão, proferida no dia 3 de outubro pela juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, determinou o cumprimento da pena em regime semiaberto, permitindo que Monark recorra em liberdade.

O processo foi movido por Dino em 2023, após Monark publicar dois vídeos na plataforma Rumble, nos dias 17 de maio e 22 de junho, onde ofendeu o ministro. Nos vídeos, Monark reagia a declarações de Dino sobre o uso do Twitter para discursos de ódio após o massacre em uma creche de Blumenau, Santa Catarina, ocorrido em abril de 2023.

Nos vídeos, Monark referiu-se a Dino como “gordola” e utilizou insultos como “perverso” e “bosta”, criticando o ministro e acusando-o de querer “escravizar” as pessoas.

“Esse gordola quer te escravizar. Você vai ser escravizado por um gordola. Esse cara, sozinho, você o põe ali na rua, ele não dura um segundo, não consegue nem correr cem metros,. Põe ele na floresta ali para ver se ele sobrevive com os leões. Você vai deixar esse cara, que na vida real é um bosta, ser o seu mestre? E você vai ser o escravinho dele. É isso que você quer? É por isso que seus pais lutaram para te dar educação, casa, comida? Eles te criaram, eles se sacrificaram para você servir a esse filho da puta? Não é o destino que eu quero para mim.”

Apesar de a acusação por difamação ter sido rejeitada, a condenação por injúria foi mantida. Além da pena de prisão, Monark foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil ao ministro Flávio Dino.