Amália Barros, deputada federal e vice-presidente do PL Mulher, faleceu aos 39 anos na madrugada deste domingo, em São Paulo, onde estava internada no Hospital Vila Nova Star. Ela foi hospitalizada em estado grave no dia 1º de maio após uma cirurgia para remoção de um nódulo no pâncreas e, desde então, enfrentou sérias complicações médicas, incluindo procedimentos adicionais no fígado e nas vias biliares.
Na última semana, Barros foi submetida a uma drenagem das vias biliares na terça-feira e a uma radiointervenção na sexta-feira. Um boletim médico divulgado no sábado indicava que a deputada permanecia em estado grave e recebendo cuidados intensivos.
A deputada ficou cega do olho esquerdo aos 20 anos devido a uma toxoplasmose. Após se submeter a 15 cirurgias, foi necessário remover o olho, substituindo-o por uma prótese ocular em 2016. Desde então, a congressista adotou o gesto de cobrir o olho esquerdo com a mão como sua marca registrada e passou a defender pautas relacionadas à toxoplasmose e à visibilidade das pessoas monoculares.
Além de sua carreira política, Amália Barros era jornalista e havia sido eleita deputada federal por Mato Grosso em 2022. Atuou ativamente na Câmara dos Deputados, participando de comissões importantes, como a de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação.
O PL destacou que a morte de Amália Barros é vista como uma grande perda para a política brasileira e os movimentos femininos. Amália era conhecida também por sua amizade próxima com Michelle Bolsonaro, participando ativamente no cenário político e social ao lado da ex-primeira-dama.
Personalidades políticas, incluindo o senador Flávio Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, expressaram condolências. Flávio Bolsonaro desejou conforto aos familiares da deputada, enquanto Tarcísio de Freitas a elogiou como “um grande exemplo de superação de barreiras e de dedicação e amor ao próximo”.