O governo federal cria programas de educação, saúde e assistência social, mas as prefeituras revelam que pagam a maioria das despesas. Com os parcos recursos, os prefeitos de pequenos municípios reclamam que não podem pagar os gastos adicionais. Diante da crise financeira, o já há um movimento onde gestores podem `devolver´ os programas, caso não ocorra o aumento de repasse pela União.
Um caso notório é vivenciado pela administração do município de Paulo Afonso em relação ao restaurante Popular. Desde que foi implantadodo, o município injeta mensalmente cerca aproximadamente R$ 120.000,00/mes. O restaurante talvez seja o único no país a cobrar apenas R$ 1,0 pela refeição e R$ 0,50 pelo jantar.
O financiamento dos convênios do Programa Saúde na Família, também é questionado. Os recursos que a prefeitura recebe do governo federal são insuficientes para financiar uma Unidade Básica de Saúde com um médico, um odontólogo, um enfermeiro e um auxiliar.
“Para pagar os salários desses profissionais, a prefeitura gasta mais de R$ 20 mil, além da previdência social deles, manutenção do prédio, água e energia. O governo federal faz o programa, mas a conta maior é o município que paga.
Além disso, houve a redução do Fundo de Participação dos Municípios e, por outro lado, o aumento do salário mínimo e o piso do professor. É muita despesa para uma prefeitura pequena”, ressalta a prefeita de Glória Enavilma Negromonte(PP).
Agecom por Luiz Brito DRT/Ba 3.913