Nomeação de ex-governador investigado pode prejudicar imagem do governo federal; entenda

O atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), está considerando nomear o ex-governador petista de Minas Gerais, Fernando Pimentel, para um cargo importante dentro da pasta, mesmo este tendo sido investigado pelas operações Lava Jato e Acrônimo.

Pimentel pode ocupar um cargo no terceiro escalão da Casa Civil para comandar alguma estatal, mas a nomeação ainda está sendo avaliada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O economista foi condenado em 2019 a 10 anos e 6 meses de prisão por tráfico de influência e lavagem de dinheiro, mas em 2022 a sentença foi revista, e ele foi absolvido. Tanto o ex-governador quanto o atual mandatário já foram investigados pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, mas seus casos foram arquivados.

Essa possível nomeação pode gerar polêmica, já que escolher um político investigado pode ser visto como um retrocesso na luta contra a corrupção. No entanto, a decisão deve ser baseada na competência do indicado para o cargo em questão.

A Casa Civil é uma das pastas mais importantes do governo, responsável pela coordenação e integração das ações do governo federal. Caso Pimentel seja nomeado para um cargo de destaque, isso pode gerar questionamentos sobre a postura do governo em relação à ética e transparência.