O MPF requisitou a condenação do prefeito de Jeremoabo por desviar recursos públicos através do posto de combustíveis da filha

Derisvaldo José dos Santos - Créditos: Redes Sociais

O prefeito de Jeremoabo, Deri de Paloma (PP), foi denunciado pelo MPF por desvios de recursos públicos através da contratação do posto de combustíveis da filha, Déborah Carvalho dos Santos, secretária municipal de saúde.

O MPF (Ministério Público Federal) requereu que Deri do Paloma perca o cargo e o mandato eletivo, além de ficar inelegível por cinco anos, devendo, ainda, restituir a quantia de R$ 2.648.089,00 (dois milhões, seiscentos quarenta e oito mil e oitenta e nove reais) aos cofres públicos.

Denunciado por parlamentares e investigado pela Polícia Federal (já que há verbas do Fundeb), o prefeito obrigou os funcionários da prefeitura a usarem tickets para abastecer os carros da frota. Dessa forma, os caminhões poderiam ser abastecidos no Posto Paloma, que já pertenceu ao prefeito.

Deri chegou a dizer em depoimento que não era mais o dono do local, mas não revelou que a sua filha e a sua irmã eram as proprietárias, o que foi descoberto pela Polícia Federal.

O caso está no Tribunal Regional Federal e o administrador de Jeremoabo pode ser sentenciado até 12 anos de reclusão e inelegibilidade de cinco anos, além de ter que restituir o valor.

O vereador Kaká de Sonso, presidente da Câmara Municipal, classificou o caso como “lamentável”.

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