Na manhã desta terça-feira (19), pais de alunos com deficiência e professores de Lauro de Freitas tomaram as ruas em um protesto que expõe os graves problemas da educação municipal. A mobilização aconteceu em frente ao Centro de Apoio à Lei de Acesso à Informação (Calf), denunciando a precariedade do sistema educacional local.
Os manifestantes revelaram uma situação crítica: diversas escolas municipais estão sem aulas por falta de profissionais essenciais. Faltam cuidadores, professores, porteiros e zeladores, comprometendo completamente o funcionamento das unidades de ensino. A situação se agrava com o suposto corte de 80% nos salários de um grupo de professores pela prefeita Débora Régis (União Brasil).
Tensão e Reivindicação
Durante uma reunião com o sindicato dos professores (Asprolf), o secretário de administração Tássio Azevedo gerou ainda mais revolta ao se retirar da sala sem responder aos questionamentos sobre o corte salarial. O ato deixou uma professora em estado de profunda angústia, simbolizando o descaso com os profissionais da educação.
O protesto seguiu em caminhada pela Estrada do Coco, com pais e professores unidos em um só grito: exigência do direito constitucional à educação. Eles cobraram responsabilidade do Poder Executivo e mostraram que a luta por uma educação digna não vai parar.