A presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta quinta-feira (24), que não há base legal para a aprovação do impeachment no Congresso Nacional, e que seu afastamento deixaria “cicatrizes profundas” na vida política brasileira.
"Não estou comparando o golpe aqui com os golpes militares do passado, mas isso [impeachment] seria uma ruptura da ordem democrática do Brasil", afirmou ao jornal britânico “The Guardian”.
Para a presidente, aqueles que pedem sua renúncia querem, na realidade, evitar a dificuldade de remover “ilegalmente” um presidente eleito de forma legítima. Apesar de admitir que não é “agradável” ser vaiada em protestos nas ruas, Dilma garantiu que não é uma pessoa “depressiva”. "Eu durmo bem à noite", contou.