O Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro, poderá ser processado após a defesa do senador Sergio Moro (União-PR) negar a existência de ilegalidades na campanha do ex-juiz ao Senado, em 2022, em documento enviado à Justiça Eleitoral do Paraná.
A defesa do senador afirma, em sua resposta à corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paranaense, que o pedido de investigação apresentado pelo PL em dezembro trata-se de “uma demanda de natureza política” para “punir um desafeto”, além disso, foi solicitado que o partido de Bolsonaro seja multado por apresentar “pedidos absolutamente desarrazoados”.
“O PL, PARTIDO-AUTOR, emprestou seu nome, legitimidade e interesse processual derivado do possível benefício direto da pretendida cassação, com a assunção temporária de PAULO MARTINS ao cargo – pelo menos enquanto não realizada nova eleição, o PODEMOS contribuiu com seu corpo jurídico e a cessão de documentos internos, fornecidos (vazados) indevidamente, tão somente para prejudicar os INVESTIGADOS”, informa a defesa.
Conforme a defesa de Moro, “não houve ilegalidade nas contratações de pré-campanha” e que não existiu “nenhum tipo de triangulação de recursos, entre o senador e suplentes; prestadores e candidatos.”