Paulo Afonso: Evinha rebate prefeitura sobre contrato de Coffe Break: “Não se trata de ilegalidade, mas do momento difícil que vivemos”

A vereadora Evinha Oliveira (Solidariedade) concedeu entrevista há pouco, à Rádio Angiquinho FM, e comentou a nota da prefeitura de Paulo Afonso em resposta à sua live em que a parlamentar se diz revoltada com o contrato feito pela gestão prevendo gastos de 329,500 com Coffe Break para a pasta de Educação.

Na live Evinha lembrou o recente decreto assinado pelo prefeito Luiz de Deus (PSD), em que determina o enxugamento de despesas e, principalmente, o corte de gratificações e horas extras, também de férias em razão, segundo argumenta a prefeitura, de uma profunda crise financeira.

A vereadora viu na compra uma gritante incoerência se for considerado também o atraso no pagamento de fornecedores, de empresários e até mesmo dos pipeiros que alegam terem recebido o último saldo em maio.

A prefeitura reagiu com nota divulgada na mesma emissora, e disse não haver ilegalidade na compra:
“A referida contratação é realizada comumente na administração pública objetivando a disponibilidade do serviço tendo em vista a volta as aulas e os eventos ofertados aos servidores, cumpre esclarecer que o valor estimado da licitação toma como base o valor global e somente sendo pago mediante a prestação do serviço.”

Evinha respondeu: “Ainda que seja uma prática, precisamos olhar o período em que estamos vivendo. Muitos pais de família perderam o emprego – vivem com muito menos do que viviam ou quase nada; pode até não ser ilegal, mas nesse momento que vivemos é imoral. Também não justifica que “não vai usar”, se você contrata é porque tem interesse de usar aquilo, e são 329,500 mil disponível para coffe break, para funcionários que recebem seu salário e tenho plena convicção que fariam seu trabalho sem demérito nenhum se não tivesse o lanche.”