Foram coletadas amostras genéticas dos bolsonaristas detidos após as invasões aos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), além dos que estão no acampamento em frente ao quartel-general do Exército.
A Polícia Federal tem utilizado essas amostras de DNA para comparar com as deixadas nas paredes e nos objetos. Outro foco da investigação da PF são os celulares. O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou que mais de mil aparelhos foram apreendidos. Os celulares estão sendo analisados por especialistas, que estão estudando as trocas de mensagens e com quais pessoas tiveram esses diálogos.
Com a apuração, espera-se ter a confirmação, através do exame do DNA, de que o detido esteve no lugar da depredação. Além disso, será possível, com as mensagens do celular, identificar quem patrocinou e quem armou a invasão.
São conduzidas investigações em paralelo para descobrir de quais contas foram retirados os recursos que financiaram os extremistas. A pousada onde estavam os condutores dos ônibus que transportaram os golpistas para Brasília foi identificada e os automóveis foram apreendidos antes que deixassem o Distrito Federal.