Pfizer propõe 3ª dose em meio à propagação mundial da variante Delta

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Pfizer e BioNTech anunciaram, na quinta-feira (8/7), que buscarão autorização para uma terceira dose de sua vacina anticovid-19 para reforçar sua eficácia, no momento em que a variante Delta causa surtos devastadores na África e na Ásia, e aumentam os casos na Europa e nos Estados Unidos.

Em meio ao novo impulso da pandemia, o governo japonês anunciou que os Jogos Olímpicos de Tóquio vão acontecer sem público nos estádios. O estado de emergência decretado ficará em vigor ao longo de todo evento.

Este anúncio foi feito quando a chama olímpica chegava à capital japonesa para uma cerimônia em um estádio vazio, a duas semanas da festa de abertura de uma Olimpíada totalmente transformada pela pandemia.

A variante Delta está causando uma aceleração da pandemia, que já registra mais de quatro milhões de mortos, segundo balanço da AFP com base em dados oficiais.

Isso levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a advertir que o mundo se encontra “em um ponto perigoso”.

Terceira dose

A Pfizer e a BioNTech disseram que uma terceira dose terá um bom desempenho contra a variante Delta e que vão solicitar, em breve, sua autorização nos Estados Unidos, na Europa e em outras regiões.

Dados de um teste em andamento mostraram que uma terceira dose aumenta os níveis de anticorpos de cinco a dez vezes mais contra a cepa original do coronavírus e a variante Beta, encontrada pela primeira vez na África do Sul, em comparação com as duas primeiras doses, de acordo com um comunicado de ambos os laboratórios.

As empresas afirmam ainda que a dose de reforço agirá de maneira similar contra a variante Delta, mas que também desenvolverão uma vacina específica contra essa cepa, que surgiu na Índia e é mais contagiosa.

As autoridades americanas disseram que ainda estão avaliando a necessidade de um reforço.

 

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