No último sábado (29), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe à tona as perspectivas econômicas do Brasil para 2023, destacando o papel crucial do agronegócio no crescimento previsto. O setor, que tem sido a espinha dorsal da economia brasileira, é apontado por Haddad como o “fator preponderante” para um esperado avanço no Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Aumento na projeção do PIB
As expectativas são otimistas. Recentemente, o Ministério da Fazenda elevou sua projeção de crescimento do PIB de 1,9% para 2,5% até o fim de 2023. Paralelamente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também mostrou confiança na economia brasileira, revisando sua estimativa de 1,2% para 2,1%.
Juros e desaquecimento
Mas nem todos os ventos são favoráveis. Haddad também tocou em um tema sensível: a taxa Selic, atualmente em 13,75%. Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o ministro pressiona o Banco Central pela redução da taxa básica de juros. Segundo ele, os altos juros podem levar a um desaquecimento econômico no segundo semestre. A esperança é que o robusto desempenho do agronegócio no primeiro semestre possa compensar esse impacto.