Prainha sofre com poluição: Saiba mais sobre o acordo judicial que visava combater a poluição

Entenda o impacto do acordo entre a Chesf e a prefeitura de Paulo Afonso na luta contra a poluição na Prainha

Um paraíso turístico outrora vibrante, a Prainha de Paulo Afonso, agora se depara com a dura realidade do abandono. Suas águas, uma vez deslumbrantes, foram substituídas por uma massa verde de baronesas, a qual, somada ao acúmulo de lixo e à percepção do desrespeito das autoridades, ameaça a existência deste ponto crucial para a economia local.

A Prainha, que era uma joia da coroa do turismo de Paulo Afonso, hoje tem sua beleza natural obstruída pela devastação causada pela poluição e por plantas aquáticas conhecidas como baronesas. Esse cenário não apenas afasta turistas e visitantes, mas também tem impactos negativos sobre a economia local, deixando a população e os comerciantes em uma situação de grande apreensão.

Em uma tentativa de resolução, o juiz federal João Paulo Pirôpo de Abreu homologou um acordo em 30 de março de 2022, que definiu uma série de obrigações para a Chesf e para o Município de Paulo Afonso. No entanto, apesar desse esforço conjunto, a questão das baronesas na Prainha continua a ser uma grande preocupação.

De acordo com Geraldo Carvalho, Assessor Especial da Prefeitura, a Chesf já foi informada duas vezes sobre a presença de novos volumes de baronesas, mas o problema persiste. Enquanto isso, a população local aguarda por ações efetivas para recuperar um dos lugares mais emblemáticos de sua cidade.