Prefeito de Feira de Santana anuncia que não terá micareta na cidade em abril e planeja aulas online em fevereiro

Colbert Martins -Créditos: Divulgação/Prefeitura de Feira de Santana

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), disse nesta quarta-feira (27), que não existe a possibilidade da realização da tradicional micareta da cidade, no mês de abril, por causa da pandemia do coronavírus. O gestor também falou que planeja o retorno das aulas em fevereiro no sistema online.

As declarações foram feita durante uma coletiva de imprensa virtual. Ao anunciar que a Micareta de Feira de Santana, que sempre acontece no mês de abril, seria adiada pela segunda vez por causa do coronavírus, Colbert Martins contou que a festa só pode ser pensada quando a cidade conseguir vacinar pelo menos 50% da população.

Quanto a questão da micareta, abril não vai ter, não há forma nenhuma. Nós só vamos começar a ter possibilidade de pensar nesse assunto assim que nós tivermos, no mínimo, essa situação delimitada, delineada. Isso acontece quando uma cidade tem, pelo menos, 50% de pessoas vacinadas“, disse o prefeito Colbert Martins.

Será o segundo ano consecutivo em que a Micareta de Feira de Santana não acontece. Em 2020, a festa seria realizada de 23 a 26 de abril. Há registros de carnavais em Feira de Santana de 1891 até a década de 1940 e a micareta só havia sido suspensa em duas ocasiões: a primeira na década de 40, durante a Segunda Guerra Mundial, da qual alguns soldados feirenses também participaram, e a outra em 1964, por causa do golpe militar.

Ainda na coletiva, o prefeito falou sobre a volta das aulas. Colbert Martins afirmou que a prefeitura está preparada para autorizar o retorno das atividades e que vai defender a necessidade das aulas híbridas (metade presencial e a outra online) quando for necessário.

Nós estamos prontos para iniciar o primeiro semestre de 2020 agora em 2021 online. Temos todas as condições para fazer isso agora em fevereiro. Depois estaremos defendendo a necessidade do retorno híbrido, semipresencial quando for possível e quando for necessário”, explicou.