A sessão plenária do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM), ocorrida na última quinta-feira (30/03), teve como destaque a análise das contas de seis prefeituras baianas, sendo duas referentes ao exercício de 2020 e quatro ao exercício de 2021. Dentre essas, a prefeitura de Jeremoabo, sob responsabilidade do prefeito Derisvaldo José dos Santos, teve suas contas aprovadas com ressalvas e multa no valor de R$3 mil.
Ao explorar diferentes perspectivas, é válido questionar o impacto dessa multa no cenário político local e o que ela representa para os cidadãos de Jeremoabo. Por um lado, a aprovação das contas com ressalvas aponta para a necessidade de maior rigor na gestão dos recursos públicos e indica a existência de irregularidades que podem prejudicar a transparência e a eficiência na aplicação desses recursos.
Por outro lado, o parecer prévio do TCM é uma oportunidade de aprendizado para a atual gestão, que pode se aprimorar a partir das recomendações e ressalvas apontadas pelos conselheiros. Além disso, o prefeito e sua equipe têm a possibilidade de recorrer da decisão, o que pode resultar em um debate construtivo sobre os pontos levantados e, quem sabe, até mesmo na reversão da multa.
A multa de R$3 mil imposta ao prefeito Derisvaldo José dos Santos, apesar de não ser a mais alta entre os gestores analisados, é um alerta para os cidadãos de Jeremoabo, que devem acompanhar de perto a atuação da prefeitura e cobrar por uma gestão transparente e eficiente.
É importante destacar que, além de Jeremoabo, outras prefeituras também foram multadas, como as de Igaporã, Nazaré e Una, com valores de R$2 mil, e as de Paripiranga e Remanso, com multas de R$2,5 mil e R$4 mil, respectivamente. Esses dados revelam um cenário preocupante no que se refere à gestão pública na Bahia e ressaltam a importância do papel fiscalizador do TCM.