A disputa pela próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) ganha contornos regionais. Segundo fontes do Metrópoles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido popularmente como Lula, pode dar ênfase ao “fator Nordeste” em sua escolha, deixando de lado critérios como gênero e raça.
Em um país diversificado como o Brasil, a representatividade regional na alta corte é crucial. E os protagonistas dessa narrativa são dois respeitados nomes oriundos do Nordeste: Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União e orgulhosamente baiano; e Jorge Messias, o advogado-geral da União, cujas raízes estão fincadas em Pernambuco. Ambos estão disputando o prestigiado assento que em breve será desocupado pela ministra Rosa Weber.
O atual panorama do STF conta apenas com um representante nordestino, o piauiense Kássio Nunes Marques, indicado, curiosamente, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Portanto, ao optar por Dantas ou Messias, Lula não apenas fortalecerá a representação nordestina na Suprema Corte, mas também reforçará a significativa contribuição da região ao cenário nacional.
Antecipando possíveis críticas por não optar por uma indicação feminina, Lula já tem um argumento: a crescente necessidade de refletir a diversidade geográfica e cultural do Brasil no Supremo. Conforme relatos, nenhuma das candidatas femininas conseguiu transmitir a Lula a mesma segurança que Dantas e Messias apresentaram.