Profissionais do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) deram início a uma greve nesta quarta-feira, 3, conforme anúncio prévio feito por meio das redes sociais oficiais da instituição. A paralisação busca pressionar por melhorias salariais e nas condições de trabalho.
Em comunicado oficial, a administração do IFAL expressou reconhecimento e respeito pelo movimento grevista, liderado localmente pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), afiliado ao Sinasefe, Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica.
O instituto enfatizou a importância das demandas apresentadas pelos grevistas, que incluem a reestruturação das carreiras dos Técnicos-Administrativos em Educação (PCCTAE) e dos Professores de Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT). A luta também abrange a melhoria das condições de trabalho, consideradas essenciais para a manutenção da qualidade e inclusão na educação pública oferecida pelos Institutos Federais.
A direção do IFAL garantiu que esforços serão feitos para assegurar a continuidade dos serviços essenciais, minimizando impactos para estudantes e a comunidade. Também reforçou seu compromisso com a transformação de vidas, garantindo as condições necessárias para a permanência e sucesso dos estudantes.
A gestão do IFAL apelou para a compreensão de estudantes, pais e responsáveis diante da mobilização, destacando o histórico de lutas dos servidores da educação por direitos que impactam diretamente na qualidade da formação oferecida.
Além disso, comprometeu-se a manter o diálogo aberto com o Sintietfal e a comunidade acadêmica, visando preservar o direito de greve. Orientou ainda que estudantes busquem informações diretamente com a direção de seus campi e coordenação de cursos sobre a manutenção das aulas e funcionamento dos campi durante o período de greve.
Por fim, a administração do IFAL afirmou estar atuando junto ao Ministério da Educação, ao Ministério da Gestão da Inovação em Serviços Públicos e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para avançar nas negociações o mais rapidamente possível.