Movimentos sociais levaram às ruas protestos contra o Projeto de Lei da Anistia em nove cidades brasileiras. Em São Paulo, os manifestantes ocuparam a Avenida Paulista em uma mobilização que percorreu até a antiga sede do DOI-Codi, local carregado de memória da ditadura militar.
O deputado federal Guilherme Boulos, do PSOL, foi um dos principais organizadores do ato. Em suas redes sociais, ele destacou a importância de ocupar os espaços públicos e impedir que o bolsonarismo dominasse o debate sobre a anistia, contrastando com a baixa adesão dos protestos pró-anistia no Rio de Janeiro.
O protesto ganhou ainda mais relevância por acontecer apenas quatro dias após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete de seus aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado. A mobilização da esquerda ocorre simultaneamente a articulações de manifestações promovidas por grupos de direita.
Pontos-chave da manifestação
- Protestos realizados em nove cidades brasileiras
- Foco na memória histórica e resistência democrática
- Mobilização contra tentativas de revisão da história