Propostas para reformas estruturais da ONU, do FMI e do Banco Mundial foram apresentadas no G20 Social. O grupo, composto por movimentos sociais e entidades civis, busca maior inclusão do Sul Global nas decisões internacionais e a taxação de grandes fortunas para financiar políticas sociais.
Durante plenária, foi sugerido que a arrecadação advinda da taxação de super-ricos seja destinada a um fundo global com critérios de progressividade. O texto ainda está sujeito a ajustes antes de sua entrega ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Raquel Castilho da Silva, do InterAgency Institute, destacou a relevância do G20 Social, enquanto Adriana Nalesso, da CUT-RJ, reforçou que a tributação busca promover justiça social. A presidência sul-africana do G20, que se inicia em breve, foi apontada como esperança de continuidade para o fórum social.
As decisões do G20, no entanto, não são obrigatórias, servindo apenas como diretrizes para os países participantes.