O Ministério da Educação (MEC) finalizou um projeto de lei que propõe mudanças significativas no ensino médio brasileiro. O texto, que ainda precisa ser enviado ao Congresso para aprovação, prevê aumentos na carga horária de disciplinas como português e matemática.
Detalhes do projeto
O projeto surgiu após críticas e sugestões de estudantes, educadores, e entidades do setor. Entre as mudanças propostas, destaca-se o aumento da carga horária para disciplinas tradicionais. O número de áreas de aprofundamento, conhecidos como itinerários formativos, será mantido em quatro, além do ensino técnico. No entanto, os nomes e conteúdos desses itinerários serão revisados.
O MEC prevê que as novas regras entrem em vigor a partir de 2025. A carga horária mínima da parte comum aumentará para 2.400 horas ao longo dos três anos do ensino médio.
Novidades em línguas
O ensino de língua inglesa e espanhola passará a ser obrigatório, diferente da versão anterior do projeto, que tornava o espanhol uma opção. As instituições terão três anos para se adequar a essa mudança.
Participação do Consed
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) teve papel fundamental no ajuste do projeto. Representando os secretários estaduais de Educação, o órgão conseguiu manter a estrutura de itinerários formativos, agora chamados de percursos formativos, organizados em diferentes combinações de disciplinas.
Desafios à frente
Apesar das modificações, ainda há pontos de controvérsia e desafios, como a implementação das novas diretrizes e o ajuste de currículos.
O projeto ainda precisa ser enviado ao Congresso e passar pela aprovação dos parlamentares antes de se tornar lei.