PAULO AFONSO – Evinha Oliveira (Solidariedade), participou nesta sexta-feira (28), da primeira prestação de contas da prefeitura referente a 2021.
Chamou atenção da vereadora o fato de a gestão ter ultrapassado mais uma vez o limite prudencial que é de 51% dos recursos gastos com a folha salarial, para 56,32% no 1º quadrimestre.
A mesma margem já tinha sido ultrapassada no fim do ano passado, e usado como argumento do prefeito Luiz de Deus (PSD) para demitir servidores, a maior baixa foi na Secretaria de Saúde, afora os aposentados que tiveram demissão compulsória.
“O momento é muito complicado, o gestor precisa cortar gastos e ver o que realmente é urgente e necessário manter, a fim de não cometer improbidade administrativa.”
Evinha acrescentou à sua avaliação que os recursos continuam chegando e que o município não tem justificativa para atrasar tanto tempo o pagamento dos fornecedores.
“Nós começamos o ano com a falta de medicamentos para controle de doenças crônicas na Farmácia Básica e hoje sabemos que os fornecedores estavam sem receber; a população enfrenta muitos percalços sejam nas UBS ou Hospitais, falta de testes e insumos para tratar a Covid; de pessoal para acompanhamento e fiscalização, e tudo isso está refletido na forma como esse governo gere mal essa boa soma de recursos.”
O 1º quadrimestre registrou entrada nos cofres públicos de 115.251,441,23; cento e quinze milhões, duzentos e cinquenta e um mil, quatrocentos e quarenta e um e vinte três centavos.