O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou uma representação na Advocacia-Geral da União (AGU) contra a deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann.
O motivo foi uma declaração da parlamentar sobre o fim da Justiça Eleitoral, feita na quarta-feira, 20, durante um debate na Câmara dos Deputados acerca da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Anistia. Segundo Bolsonaro, a fala de Hoffmann compromete “a preservação da legitimação dos Poderes e de seus membros para exercício de suas funções constitucionais”.
Repercussão e nota de repúdio
A declaração de Hoffmann causou reações imediatas, incluindo uma nota de repúdio do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. Na nota, o ministro condenou as palavras da deputada.
Retratação de Gleisi Hoffmann
Após a repercussão negativa, a presidente nacional do PT recuou de sua posição, afirmando que sua fala foi “descontextualizada e mal compreendida”. Ela esclareceu: “Não pedi o fim da Justiça Eleitoral, fui mal compreendida, minha fala foi descontextualizada e mal compreendida dentro do debate de uma proposta que dá anistia aos partidos políticos, das multas, prestação de contas e do processo eleitoral”.