O senador Sérgio Moro (União-PR) conseguiu o adiamento dos depoimentos das testemunhas no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que estavam agendados para quarta-feira, 25 de outubro. As testemunhas seriam ouvidas em ações que pedem a cassação do mandato de Moro por abuso de poder econômico e caixa dois durante a pré-campanha à Presidência da República.
Novas datas para depoimentos
Inicialmente, o TRE começaria a coletar os depoimentos das testemunhas nesta quarta-feira, 25. O deputado federal cassado e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Novo), seria ouvido na sexta-feira, 27. Agora, com o adiamento, os depoimentos serão colhidos a partir do dia 29 de novembro, e Sérgio Moro deve depor em 7 de dezembro.
Problemas em outras frentes
Entretanto, a possível cassação do mandato não é o único problema judicial do senador. Uma ação de cobrança foi iniciada pelo município de Curitiba, em 20 de outubro, na Justiça estadual, contra o senador e sua esposa, a deputada federal Rosangela Moro (União-SP). A ação diz respeito a uma dívida de IPTU e taxa de lixo de 2002, no valor de R$ 2.750,70.
Ordem judicial
Na última terça-feira, 23, o juiz responsável pela ação ordenou o pagamento imediato da dívida em até cinco dias após a citação. Caso o pagamento não seja efetuado, o casal poderá enfrentar a penhora de bens.
Patrimônio e salários
Sérgio Moro declarou um patrimônio de R$ 1.589.369,94 durante a campanha de 2022, enquanto Rosangela declarou R$ 1.340.088,15. O salário líquido do senador é de R$ 30.446,08, após descontos de IR e INSS, e o de Rosangela é de R$ 29.187,88, também após descontos.
Custos adicionais
Além dos salários, os parlamentares são ressarcidos por despesas como passagens aéreas, alimentação, entre outros. Neste ano, Moro já utilizou R$ 230.605,94 da cota parlamentar, enquanto Rosangela utilizou R$ 258.779,23.