Sindcorda negocia pagamentos e celebra crescimento dos cordeiros no Carnaval
O Carnaval de Salvador ganhou novos capítulos nos bastidores da organização. Em meio a negociações e desafios, o Sindicato dos Trabalhadores Cordeiros da Bahia (Sindcorda) está empenhado em resolver pendências e valorizar esses profissionais essenciais para a festa momesca.
Um dos principais focos atual é o imbróglio envolvendo o Bloco Me Abraça, de Durval Lelys. Após protestos por atrasos de pagamento, o presidente Matias Santos revelou que está intermediando negociações para garantir os direitos dos cordeiros, buscando evitar ações no Ministério Público que possam prejudicar a categoria.
Avanços e desafios da categoria
O Carnaval de 2025 marcou um momento importante para os cordeiros, com um salto significativo no número de profissionais – de 15 mil para 20 mil trabalhadores. A diária de R$ 100 funcionou como motivador, permitindo que mais pessoas ocupassem as ruas durante a folia baiana. “Para quem não tem nada, ganhar R$ 100 em um dia de festa vale a pena”, destacou Matias.
Conquistas e melhorias
- Aumento da diária para R$ 100
- Auxílio para banho e descanso
- Fornecimento de 13 mil lanches nutritivos
- Inclusão no programa de apoio a trabalhadores
Para 2026, o Sindcorda já traça estratégias ambiciosas. O plano inclui o cadastramento dos profissionais, dividindo os 324 blocos por porte e buscando parcerias com poder público, empresas de segurança e organizadores de eventos.
A luta continua por condições mais justas. Como ressaltou Matias, “não existe um Carnaval de blocos sem os cordeiros”. A categoria segue firme na missão de garantir segurança e diversão para milhares de foliões em Salvador.