Brasília, 10 de junho de 2023 – O deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO) enviou um requerimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a rejeição de um possível pedido de prisão contra ele. O pedido vem na sequência de uma investigação sobre os atos golpistas ocorridos em Brasília em 8 de janeiro, cujo relator é o ministro Alexandre de Moraes.
O deputado Ribeiro apresentou sua solicitação ao STF após o jornal O Globo divulgar que a Polícia Federal estaria preparando um pedido de prisão do parlamentar, relacionado a um discurso em que o deputado admitiu financiar acampamentos montados em frente aos quartéis do Exército após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Defesa alega descontextualização
A defesa do deputado Amauri Ribeiro argumenta que sua declaração foi descontextualizada. Os advogados apontam para um trecho do discurso em que o deputado afirmou que as pessoas acampadas em Goiânia não eram criminosos, sugerindo que a interpretação de seu envolvimento é equivocada.
Além disso, a defesa destacou que a Constituição de Goiás estabelece que deputados só podem ser presos em caso de flagrante de crime inafiançável, o qual precisaria ser aprovado pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) em um prazo de 24 horas.
Repercussão partidária
Luciano Bivar, presidente do União Brasil, declarou à CNN que pretende submeter a situação do deputado Amauri Ribeiro à Executiva Nacional do partido, com o objetivo de aplicar medidas disciplinares contra o parlamentar.
Enquanto o caso do deputado Amauri Ribeiro aguarda a revisão pelo STF, o Portal de Notícias ChicoSabeTudo acompanha de perto o desdobramento desta situação, que poderá ter implicações significativas no ambiente político do país.