Em uma reviravolta recente no cenário político brasileiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu uma ordem direcionada às maiores redes sociais da atualidade. A determinação? Elas devem enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) postagens específicas realizadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Contextualizando a decisão
A ordem centraliza-se em conteúdos postados por Bolsonaro relacionados a temas quentes no cenário nacional: eleições, urnas eletrônicas, o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda às Forças Armadas. Com uma crescente tensão política, as postagens em questão serão analisadas para investigar possíveis manifestações do ex-presidente a favor dos controversos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.
Quem está envolvido?
As gigantes das redes sociais, incluindo Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok, X (anteriormente conhecido como Twitter) e YouTube, foram notificadas e devem cumprir a determinação.
A investigação ganhou tração particular após Bolsonaro questionar publicamente a legitimidade dos resultados das eleições de 2022. Uma postagem em vídeo, que desde então foi removida devido à sua polêmica repercussão, está no centro deste debate. No entanto, a instrução de Moraes garantiu que o conteúdo seja preservado pelas plataformas.
Profundidade da investigação
Vai além de apenas postagens. As redes sociais também têm a tarefa de verificar se 244 indivíduos, atualmente investigados por sua participação nos atos golpistas, mantêm uma conexão direta com Bolsonaro, seja seguindo-o ou compartilhando suas mensagens.
A PGR, por outro lado, veio a público esclarecer um ponto crucial: a investigação não abrange todos os seguidores de Bolsonaro. Ela foca especificamente nos indivíduos ligados aos eventos de 8 de janeiro.