Manifestantes ocuparam o plenário nesta segunda-feira (7) para cobrar rescisões trabalhistas após demissões em massa. Polícia Militar e Guarda Municipal precisaram intervir para controlar a situação.
A sessão ordinária da Câmara Municipal de Paulo Afonso, realizada na tarde desta segunda-feira (7), foi marcada por momentos de tensão quando dezenas de trabalhadores temporários demitidos pela prefeitura ocuparam o plenário. O grupo, visivelmente insatisfeito, interrompeu os trabalhos legislativos para exigir o pagamento de suas rescisões trabalhistas pendentes. A manifestação escalou rapidamente, levando o presidente da Casa, vereador Zé de Abel (PSD), a solicitar reforço policial.
“Estamos esperando nossos direitos! Temos contas para pagar e famílias para alimentar”, declarou um dos manifestantes, que preferiu não se identificar por medo de represálias. Segundo relatos dos presentes, alguns trabalhadores estão enfrentando dificuldades financeiras severas desde o desligamento.
Com o aumento da agitação no plenário, a presidência da Câmara acionou tanto a Polícia Militar quanto a Guarda Civil Municipal para garantir a segurança no local. Durante a intervenção, um cidadão que teria elevado o tom das críticas foi retirado do recinto pelas autoridades, o que gerou ainda mais indignação entre os manifestantes.
“Viemos de forma pacífica buscar nossos direitos. Não é justo sermos tratados como criminosos”, afirmou Maria dos Santos, ex-funcionária do setor administrativo da prefeitura.
De acordo com informações preliminares, a maioria dos trabalhadores foram desligados simultaneamente, sem o devido pagamento das verbas rescisórias previstas em lei.
A Secretaria Municipal de Administração foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta matéria. A expectativa é que representantes da prefeitura compareçam à próxima sessão ordinária, marcada para a segunda-feira (14), para prestar esclarecimentos aos vereadores e à população.