As contas do Ministério da Saúde estão sob os holofotes. Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou uma distorção de quase R$ 16 bilhões durante o último ano do governo Bolsonaro (PL). A gestão de Marcelo Queiroga, ex-ministro e cardiologista, é o foco principal dessa investigação.
O que foi encontrado?
A CGU detectou falhas que distorcem a verdadeira situação financeira e patrimonial do Ministério da Saúde. As principais áreas afetadas são:
- Transferências entre fundos;
- Controle de estoques de medicamentos;
- Registros da Agência Nacional de Saúde (ANS) sobre dívidas;
- Pagamentos e lançamentos contábeis em contas de estoques e patrimoniais.
E agora, o que será feito?
Para corrigir esses problemas, a CGU fez 21 recomendações ao Ministério da Saúde, à Funasa e à ANS. A sugestão mais relevante é fazer ajustes nos registros das contas de estoques e melhorar a gestão de perdas.
Conclusão da CGU
Em um comunicado direto, a CGU deixou claro: “Considerando as distorções e as inconformidades apontadas, conclui-se que as demonstrações contábeis do Ministério da Saúde não refletem, em todos os aspectos relevantes, a real situação patrimonial, financeira e econômica da organização e que parte das transações subjacentes apresenta inconformidade com as normas aplicáveis”