TSE anuncia divisão do fundão bilionário: Saiba quanto cada partido vai receber

TSE divulga divisão de R$ 4,9 bilhões do fundão eleitoral. PL fica com a maior parte, seguido por PT e União Brasil.

Nesta segunda-feira (17/6), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como “Fundão”. O montante total, superior a R$ 4,9 bilhões, será dividido entre os partidos para financiar as campanhas eleitorais.

O Partido Liberal (PL) será o principal beneficiado, recebendo mais de R$ 886 milhões, o que representa 17,87% do total. Em seguida, o Partido dos Trabalhadores (PT) obterá R$ 619 milhões, correspondente a 12,49%, enquanto o União Brasil ficará com R$ 536 milhões, ou 10,81%.

Distribuição dos recursos:

  • PL: R$ 886.839.487,85
  • PT/PCdoB/PV: R$ 721.112.831,23
  • União Brasil: R$ 536.557.338,93
  • PSD: R$ 420.971.570,08
  • PP: R$ 417.291.696,27
  • MDB: R$ 404.603.269,54
  • Republicanos: R$ 343.901.521,34
  • Podemos: R$ 236.660.900,06
  • PSDB/Cidadania: R$ 208.208.200,53
  • PDT: R$ 172.962.508,38
  • PSOL/Rede: R$ 162.794.314,74
  • PSB: R$ 147.637.680,85
  • Solidariedade: R$ 88.586.729,91
  • Avante: R$ 72.585.298,78
  • PRD: R$ 71.877.097,90
  • Novo: R$ 37.133.690,61
  • PRTB: R$ 3.421.737,78
  • Mobiliza: R$ 3.421.737,78
  • Agir: R$ 3.421.737,78
  • DC: R$ 3.421.737,78
  • PCB: R$ 3.421.737,78
  • PMB: R$ 3.421.737,78
  • UP: R$ 3.421.737,78
  • PSTU: R$ 3.421.737,78
  • PCO: R$ 3.421.737,78

Critérios de distribuição:

Os valores recebidos por cada partido são calculados com base em vários critérios estabelecidos pela legislação eleitoral, incluindo:

  • 2% distribuídos igualmente entre todas as legendas registradas no TSE.
  • 35% repartidos entre os partidos com ao menos um representante na Câmara dos Deputados, conforme a proporção de votos da última eleição.
  • 48% alocados conforme o número de representantes na Câmara, considerando as legendas dos titulares.
  • 15% distribuídos conforme o número de representantes no Senado, levando em conta as legendas dos titulares.

Os partidos precisam definir critérios internos de distribuição dos recursos entre seus candidatos, respeitando cotas de gênero e raça. Além disso, é exigida uma prestação de contas detalhada ao final das eleições, que será examinada e votada pelo plenário do TSE.