Os professores das Universidades Estaduais da Bahia (Uebas) paralisaram novamente as atividades nesta quarta-feira (11), devido à falta de acordo com o Governo do Estado sobre a proposta de recomposição salarial. A paralisação afeta as quatro principais universidades estaduais: Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
Em protesto, um ato unificado ocorre no Campus I da Uneb, localizado no bairro do Cabula, desde as 6h30. Além disso, a Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb) informou que uma nova reunião entre o Fórum das Associações Docentes (FAD) e a Secretaria de Educação (SEC) está marcada para ocorrer às 15h.
Os docentes têm uma proposta de reajuste escalonado, com três aumentos de 5,7% em janeiro de 2025, dezembro de 2025 e janeiro de 2026, totalizando 17,42%. O calendário de mobilizações prevê assembleias no dia 16 de setembro para discutir a possibilidade de greve. As negociações começaram em abril deste ano e, segundo os professores, o governo só retomou as conversas após a aprovação do indicativo de greve em junho.
O Governo da Bahia afirmou que mantém diálogo aberto com os docentes e destacou investimentos no ensino superior, incluindo promoções para mais de 500 professores em 2023. Também foi mencionado que os ganhos salariais dos professores variaram entre 7,83% e 9,69%, além de um reajuste linear de 4%, retroativo a fevereiro.