Uso ético da inteligência artificial no Judiciário: diretrizes de magistrados lusófonos

A UIJLP discute a aplicação de IA no Judiciário, propondo diretrizes que garantam decisões justas com a supervisão humana.

(Imagem: Supatman/iStock)

Em uma importante reunião em Foz do Iguaçu, a União Internacional de Juízes de Língua Portuguesa lançou uma carta com recomendações sobre a utilização de inteligência artificial no sistema judiciário. O documento, fruto da colaboração entre magistrados de países como Brasil, Cabo Verde e Timor-Leste, estabelece princípios que devem guiar o uso da tecnologia, sem imposição obrigatória.

A carta ressalta a responsabilidade dos juízes em revisar as informações geradas pela IA, para assegurar decisões justas e humanas. O secretário executivo da UIJLP, juiz Geraldo Dutra de Andrade Neto, reforçou a urgência de preparar a magistratura para as mudanças tecnológicas.