No início da noite desta sexta-feira (23), o vereador Renato Freitas (PT) foi detido pela Guarda Municipal de Curitiba (PR), na Praça Rui Barbosa. Em seu perfil nas redes sociais, o vereador disse que estava em uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e esse foi o motivo de sua prisão, segundo ele.
Imagens da abordagem foram compartilhadas na conta do Instagram do parlamentar, que disse ter sido encaminhado para a Central de Flagrantes, no bairro Portão.
“Renato acaba de ser deito com truculência pela Guarda Civil de Curitiba. Ele foi levado para a Central de Flagrantes do bairro Portão”, escreveu o perfil.
Freitas afirmou que convocava as pessoas para os protestos deste sábado (24) com um megafone, até que um apoiador do presidente se irritou e começou a agredí-lo. “Ele voou para cima de mim para tomar meu megafone. Eu recuei e ele me deu um chute. Daí falei ‘aqui não’. Ele veio para cima querendo me agredir, quando eu bati com o megafone nele num ato de defesa. Ficou mais possesso e eu tentando ir para trás. Ele chamou a Guarda Municipal”, contou ele nas redes sociais.
Assista:
O PT se manifestou sobre o caso no Twitter e disse que “a perseguição com lideranças de esquerda precisa parar”. “Não podemos mais aceitar esses casos de violência, justiça para Renato Freitas já”, afirmou a sigla.
Um absurdo! A perseguição com lideranças de esquerda precisa parar. Não podemos mais aceitar esses casos de violência, justiça para Renato Freitas já! https://t.co/M7nYlX5iwN
— PT Brasil (@ptbrasil) July 23, 2021
De acordo com o portal Metrópoles , o vereador já havia sido preso em junho deste ano, em Curitiba. Segundo o parlamentar, ele foi detido na ocasião por racismo.