Uma vergonha para os representantes do povo que deveriam dar exemplo de civilidade, mas não foi isso que se viu na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, na manhã dessa segunda-feira (16).
As discussões acaloradas não refletem necessariamente o que se espera de homens que foram eleitos para elaborar leis e fiscalizar as ações do executivo. A tarefa de casa foi sumariamente esquecida e o uso do microfone passou a ser a principal arma dos vereadores para atacar uns aos outros, atitude que tem tudo para acabar muito mal e até em uma tragédia.
Nesta segunda-feira (16), o plenário Dr. Manoel Josefino Teixeira assistiu pasmo a mais um episódio vergonhoso, e que ajudam a classificar o legislativo local, atualmente, como o espaço das nulidades. Novamente em cena os protagonistas de sempre, Luiz Aureliano (PT), Marconi Daniel (PV), Antônio Alexandre (PR), e Edson Oliveira (PP). O recebimento de R$ 30.000,00 pelo vereador Zezinho do INPS para pagar tratamento de saúde da sua esposa, foi um dos motivos da troca de farpas entre Zezinho e Luiz Aureliano. “O senhor sabe que confessou um crime? Que pode ter seu mandato cassado”? Perguntou Aureliano. Mas o clima ficou realmente tenso quando o vereador Luiz Aureliano foi acusado por Zezinho do INPS de “assassino de crianças” e de “batedor de mulheres” e “forasteiro demagogo”, pelo líder do governo Marconi Daniel. Depois do episódio de ontem, estima-se que o presidente Petrônio Nogueira, entre em cena na condição de “bombeiros”, impedindo que essas atitudes terminem em tragédia. Seria mais importante se eles brigassem pelo bem da população de Paulo Afonso e não por motivos de vaidade pessoal em torno de um projeto de pouquíssima relevância.
Méritos para o vereador Albério Faustino (PV), o Bero do Jardim Bahia, que com jeito soube conduzir a tumultuada sessão até o final.
