passava para Paulo da Silva Novais, assessor do vereador. Conforme Tassia, esse procedimento era necessário porque o salário dela era sacado por outra pessoa que fazia o dinheiro chegar até ela depois.
A ex-funcionária do vereador diz que começou a achar estranho o fato de receber um cheque em seu nome no valor de R$ 1.000,00 e ter que repassar para terceiros fazer o saque. Tassia afirma que questionou a situação a Pedro Paulo e ele convocou uma reunião com todos aqueles que prestavam serviço para ele, alegando que aquela verba utilizada nos pagamentos era dele e por isso era ele quem deveria realizar a divisão do valor para os assessores. Ainda de acordo com a denunciante, os pagamentos eram efetuados pelo assessor Paulo Novais.
A mulher delatou ainda que depois de alguns meses naquela situação, recebeu um cartão bancário em seu nome para sacar o salário todos os meses, mas segundo ela o primeiro pagamento que recebeu nessa conta teve que entregar ao assessor Paulo Novais que havia retirado os R$ 700,00 dela e ficado com o restante.
Tássia diz que depois do ocorrido o vereador petista realizou mais uma reunião com todos e exigiu a entrega dos cartões bancários para que ele mesmo administrasse os pagamentos. O edial teria deixado claro que se alguém se recusasse a entregar estaria fora do emprego e isso fez com que todos entregassem os cartões para o vereador e seu assessor.
A ex-secretária alegou para a promotoria que só ficou com o cartão em seu nome por aproximadamente um mês, único período pôde realizar o saque do salário pessoalmente, depois disso ela diz que não sabia mais quem retirava o dinheiro, nem quanto ao certo entrava na conta.
A ex-funcionária de Pedro Paulo conta que prestou serviço para ele até o mês de Julho do corrente ano e que foi comunicada da demissão por meio do assessor Paulo Novais que teria a procurado no mês de junho com o comunicado.
Mesmo já tendo sido demitida, a mulher realata que só teve o cartão bancário em seu nome de volta no início do mês de setembro desse ano.
Todas as pessoas citadas na denúncia da ex-secretária foram ouvidas na Promotoria de Justiça.
A reportagem procurou o vereador citado na denúncia, mas ele não quis se pronunciar sobre as acusações da ex-secretária. O contato com o assessor do parlamentar não teve êxito, já que o telefone dele estava desligado ou fora da área de cobertura.
Fonte: minutosertao
