PAULO AFONSO – Evinha Oliveira (Solidariedade) tem apenas três meses de atuação no Parlamento Municipal, já são suficientes para uma constatação rápida: a sociedade precisa intervir para que mulheres tenham acesso ao poder.
Eleita com pouco mais de 700 votos na eleição de 2020, a vereadora está de bem com seu eleitorado, amplificado conforme vai sendo conhecida pelas suas intervenções.
As mulheres em particular, agora têm uma voz mais próxima. A vereadora vem ao longo das suas participações nas sessões ordinárias evidenciando as dificuldades impostas às mulheres – as mais carentes-, pela pandemia.
“As mulheres são as mais prejudicadas com a pandemia, mais violência, menos empregos e o acesso à saúde com as condições que vivemos no município, está precário”, avalia.
Evinha fez uma indicação na última segunda-feira 10, para que a prefeitura colocasse absorventes nas cestas básicas. “Um item essencial para a higiene feminina e, nesse momento sem trabalho, está difícil para elas comprarem. ”
A realidade é que Evinha se destaca cumprindo o rito básico de um parlamentar. Não há, em seu modo de agir, solavancos, bravatas, ou atuação sob pressão.
Essa sobriedade na liderança da oposição é um comportamento questionável apenas para quem não está habituado a uma liderança política que procura, na condição de oposição, esgotar o diálogo antes do enfrentamento. É um estilo. O jeito de Evinha.