A Bahia se destaca com mais de 4 mil obras em andamento, financiadas pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS), totalizando investimentos superiores a R$ 1 bilhão. De acordo com o Sistema de Monitoramento de Obras Fundo a Fundo, o estado possui 4.246 obras ativas, com apenas uma paralisada.
Destes projetos, 18 são de responsabilidade da esfera estadual, com valores que ultrapassam R$ 34 milhões, dos quais R$ 15 milhões já foram empenhados. A maioria das intervenções estaduais (nove) está em Salvador, enquanto as outras estão localizadas em cidades como Vitória da Conquista, Barreiras e Ilhéus. Entre as várias iniciativas, destacam-se seis construções novas, dez ampliações e duas reformas.
Os recursos para essas obras provêm de três programas federais: Viver Sem Limites, Redes de Atenção às Urgências e Rede Alyne. Segundo o levantamento, 55,6% dos projetos já foram concluídos, com 16,7% em fase de elaboração. Além disso, 27,8% das obras não tiveram informações atualizadas. Na classificação por tipo de equipamento, as obras incluem unidades de pronto atendimento (UPAs) e centros de parto normal, entre outros.
Em Salvador, das nove obras previstas para o sistema de saúde municipal, seis foram canceladas, resultando em um gasto total de R$ 1.777.872,60. Dentre as canceladas estão obras importantes, como a reforma de um espaço de ambiência e a construção de uma UPA. Em Porto Seguro, também foi cancelada a construção de um Centro de Parto Normal.
Por outro lado, 4.228 obras estão sob o gerenciamento das prefeituras, totalizando mais de R$ 1,2 bilhão em investimentos. A taxa de conclusão dessas obras supera 50%, com 2.153 concluídas até o momento.
Entre os projetos financiados, apenas uma obra está paralisada: a construção de um Centro de Atendimento Psicossocial Infantil (Capsi) em Salvador. O projeto, com valor licitado de R$ 2.269.437,83, enfrentou desafios estruturais, exacerbados pela pandemia de Covid-19, limitando os investimentos no setor de saúde mental.


