A Casa Branca manifestou sua oposição à aprovação da Lei GAIN AI Act, que poderia restringir as exportações de chips de inteligência artificial (IA) da Nvidia para países como a China. A pressão dos funcionários do governo sobre o Congresso ocorre em um momento em que a Nvidia busca evitar legislações que possam comprometer suas operações internacionais.
De acordo com informações do portal Bloomberg, a Lei GAIN AI exigiria que fabricantes priorizassem as demandas internas dos Estados Unidos durante a compra de chips de IA, criando um sistema que limita a capacidade de exportação da Nvidia. A empresa argumenta que não há escassez de chips de IA para clientes americanos, uma posição que contrasta com a perspectiva de outras companhias, como a Microsoft, que apoia a proposta para garantir acesso contínuo a tecnologias essenciais.
A aprovação da lei poderia também facilitar a transferência de chips avançados de IA para datacenters em países aliados, como os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, mas o impacto nas relações comerciais com a China continua a ser uma preocupação central. Desde 2022, as remessas da Nvidia para a China estão submetidas a restrições rigorosas, com o governo americano preocupado com a possibilidade de que a tecnologia avançada contribua para avanços militares chineses.
Além disso, o Congresso já considera alternativas legislativas, como a proposta denominada Lei de Exportações Seguras e Viáveis (SAFE) de 2025, que pretende formalizar os limites existentes nas vendas de chips de IA para a China. Esta nova proposta tem como foco restringir a venda de chips mais avançados que os atualmente permitidos.
Com o controle de remessas vigorando e novas legislações em consideração, o cenário para a Nvidia e a indústria de tecnologia nos EUA permanece incerto, refletindo as tensões geopolíticas e as dinâmicas comerciais atuais.

