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    Política

    Aneel confirma bandeira vermelha 1 em novembro com taxa R$ 4,46

    Aneel mantém bandeira vermelha (patamar 1) em novembro: cobrança de R$ 4,46 por 100 kWh devido a chuvas abaixo da média e uso de termelétricas.

    12/11/2025 às 23:43

    Em Brasília, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter em novembro a bandeira vermelha patamar 1 nas contas de luz. Isso significa que segue a cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh para consumidores ligados ao Sistema Interligado Nacional.

    A escolha da Aneel acompanha um cenário hídrico ainda desfavorável: chuvas abaixo da média e níveis menores nos reservatórios das hidrelétricas. Para não faltar energia, o sistema precisou acionar usinas termelétricas — uma opção mais cara — e a agência também lembrou que a geração solar é intermitente, ou seja, não supre a demanda à noite e nos horários de pico.

    O patamar vermelho 1 já havia sido restabelecido em outubro, depois do patamar 2 aplicado em agosto e setembro, quando o adicional era maior. Em novembro, a classificação e o valor por 100 kWh permaneceram os mesmos.

    Como funciona o sistema de bandeiras

    Criado em 2015, o sistema de bandeiras mostra, mês a mês, o custo extra da geração de energia. Na prática:

    • Bandeira verde: sem acréscimo;
    • Bandeira amarela: adicional de R$ 1,88 por 100 kWh;
    • Bandeira vermelha patamar 1: adicional de R$ 4,46 por 100 kWh;
    • Bandeira vermelha patamar 2: adicional de R$ 7,87 por 100 kWh.

    O que isso muda no seu bolso

    O impacto depende do consumo. Por exemplo, um domicílio que gastou 200 kWh no mês teve acréscimo de R$ 8,92; para 300 kWh, a cobrança extra foi de R$ 13,38. Parece pouco no dia a dia, mas soma no fim do mês.

    Algumas medidas simples ajudam a reduzir esse efeito: use equipamentos de forma racional, programe máquinas de lavar e lava-louças para horários de menor consumo, faça manutenção preventiva dos aparelhos e prefira lâmpadas e eletrodomésticos mais eficientes.

    Por fim, a sinalização mensal das bandeiras continua sendo útil: permite que famílias e empresas planejem melhor o uso de energia enquanto persistirem as condições hidrológicas adversas.